04/12/2019

VEIGA

01- Resende (VEIGA, 1998) aponta que a fragilidade da escola no trato com o multiculturalismo representa a própria fragilidade da relação entre educação e sociedade. De acordo com a autora, sentimentos maniqueístas fortalecem os antagonismos, visto que tanto a ênfase na igualdade cultural como a ênfase na diferença configuram uma postura que reflete a lógica da

(A) interdependência.
(B) autossuficiência.
(C) equidade.
(D) liberdade.
(E) heteronomia.


RESPOSTAS
01 - B

23/11/2019

A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de nove anos. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Básica. Brasília, 2009.

01- A entrada das crianças de seis anos no Ensino Fundamental impõe novos desafios, sobretudo pedagógicos, para a área educacional. Para a garantia do direito à educação, um desses desafios é pensar o desenvolvimento da linguagem escrita. Para tanto, a psicologia genética tem dado uma contribuição importante, visto que ajuda o professor a compreender como se passa de um estado de conhecimento a outro (BRASIL. A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de nove anos.). De acordo com o referido documento, na linha da evolução psicogenética da língua escrita, 

(A) o terceiro período é marcado pela fonetização da escrita, que se inicia com um período silábico e culmina em um período alfabético. 
(B) o segundo período caracteriza-se pela distinção entre o modo de representação icônico e não icônico. 
(C) no primeiro período, o aprendiz busca exercer um controle progressivo das variações sobre os eixos qualitativo e quantitativo. 
(D) no primeiro período, interessa conhecer os aspectos figurativos da escrita infantil, como a qualidade do traçado e a distribuição espacial das formas. 
(E) no terceiro período, para saber se houve uma produção escrita, devem ser considerados os aspectos figurativos e os aspectos construtivos do texto.





02- Rosilda é professora de educação básica. Ela posiciona-se contrariamente ao desenvolvimento de atividades de alfabetização e letramento para crianças de 6 anos. Para ela, a criança de 6 anos não tem concentração suficiente para lidar com a literatura infantil, por exemplo. Em um encontro de formação de professores, a coordenadora pedagógica discutiu, com fundamento em Machado (In: A criança de 6 anos, MEC/ SEB, 2009), práticas pedagógicas de alfabetização e letramento de crianças de seis anos. Sobre a temática, com base na autora, pode-se afirmar corretamente que

(A) a aprendizagem da língua escrita e seus usos sociais não se diferenciam, daí a importância de averiguar a prontidão da criança para a alfabetização. 
(B) as especificidades da alfabetização ligadas ao domínio da escrita exigem que as crianças sejam alfabetizadas para compreender um texto. 
(C) a criança de 6 anos pode participar de práticas de letramento, mesmo sem ter o domínio do sistema da escrita. 
(D) as crianças que ainda não têm o domínio da tecnologia da escrita devem ter contato restrito a textos simples, que estimulem a autonomia do leitor. 
(E) a leitura é uma ação de decodificação de símbolos gráficos, e a escrita é a imagem de uma transcrição do próprio pensamento.



03- No documento A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o ensino fundamental de nove anos (MEC, 2009), e ncontram­se orientações, informações e reflexões v aliosas para os professores. Dentre elas, a ideia de que, nessa faixa etária, o trabalho com a língua escrita

(A) é inadequado, pois equivale a roubar das crianças a possibilidade de viver mais plenamente o tempo da infância.
(B) é positivo e deve ser incentivado como uma medida compensatória ou propedêutica para que se obtenham melhores resultados nas etapas posteriores da educação básica.
(C) constitui­se em uma ferramenta fundamental para assegurar às crianças, como atores sociais que são, a sua inclusão social.
(D) deve ser evitado, porque as crianças não são capazes ainda de descobrir a função simbólica da escrita.

(E) necessita ser, inicialmente, o desenvolvimento de uma habilidade puramente mecânica e, posteriormente, significativa.



04- Segundo o documento “A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de nove anos”,__________se refere ao processo por meio do qual o sujeito domina o código e as habilidades de utilizá-lo para ler e escrever; e_______ é o exercício efetivo e competente da escrita e implica habilidades, tais como a capacidade de ler e escrever para informar ou informar-se. A alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto é:

(A) o letramento … a alfabetização 
(B) a ciência da escrita … a alfabetização 
(C) o letramento … a arte da escrita 
(D) a alfabetização … o letramento
(E) a ciência da escrita … a arte da escrita



05- De acordo com a publicação A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de nove anos (BRASIL, 2009), ao propor uma reflexão sobre as relações possíveis entre os termos: crianças menores de sete anos, aprendizado da linguagem escrita e ensino fundamental de nove anos de duração, Mônica Correia Baptista apresenta algumas contribuições dos estudos desenvolvidos na área da psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem. Entre as contribuições de Vygotsky, a autora destaca que

(A) a tentativa de compreender a gênese do pensamento e da inteligência humana, por meio do estudo de como a criança se desenvolve, enfatiza o papel do indivíduo.
(B) as investigações, baseadas no método clínico, jogaram luz sobre o que as crianças são capazes de realizar autonomamente e, a partir daí, é possível identificar o seu estágio de desenvolvimento psíquico.
(C) a centralidade atribuída à análise da interação da criança com o mundo físico impõe, em certa medida, a ideia de que o desenvolvimento humano é um desafio a ser alcançado individualmente, a partir de progressos naturais.
(D) o acesso aos signos e símbolos e, consequentemente, aos sistemas simbólicos e a maneira como as crianças os manipulam são fatores determinantes no processo de estruturação da sua mente.
(E) a inteligência humana, diferentemente de outras formas de inteligência, é resultado de um processo contínuo de aquisição de controle passivo sobre funções inicialmente ativas.


06-  A publicação A criança de 6 anos, a linguagem escrita e o Ensino Fundamental de nove anos (BRASIL, 2009) apresenta as contribuições do estudo psicogenético desenvolvido por Ferreiro e Teberosky. De acordo com o referido documento, na linha da evolução psicogenética, identificam-se três grandes períodos. Sobre o terceiro período, marcado pela fonetização, é correto afirmar que

(A) o aprendiz começa a perceber que a escrita tem relação com os sons da fala e não com seus conceitos.
(B) se caracteriza pela distinção entre o modo de representação icônico e não icônico.
(C) o aprendiz busca exercer um controle progressivo das variações sobre os eixos qualitativo e quantitativo.
(D) apesar de saber que a escrita representa algo, a criança não necessariamente sabe que se trata de uma representação da linguagem.
(E) duas questões ocupam o pensamento das crianças: o que a escrita representa e como fazer para representar algo por meio da escrita.


RESPOSTAS
01 - A
02 - C
03 - C
04 - D
05 - D
06 - A

21/11/2019

VINHA, Telma Pileggi. O educador e a moralidade infantil numa perspectiva construtivista.

01- Vinha (1999), no texto O educador e a moralidade infantil numa perspectiva construtivista, relata que viveu uma situação profissional na qual havia uma criança que, ao jogar, percebendo que iria perder, afirmava que não queria mais jogar. Foi assim na primeira vez, na segunda os meninos falaram que não queriam mais jogar com ela. O que Piaget diz é que nós protegemos muito as crianças. Não permitimos que elas sintam a consequência do ato. Quando brigam, vamos lá imediatamente e pedimos para se desculparem. É importante que o adulto permita que as crianças sintam as consequências dos atos (Vinha, 1999). Piaget diz que quando for necessário tomar uma atitude diante de transgressões a regras e/ou conflitos vividos por uma criança, o educador deve 

(A) se valer de sanções por reciprocidade. 
(B) criar regras que devem ser seguidas por todos. 
(C) criar limitações por meio de linguagem clara e prescritiva. 
(D) estabelecer sanções e recompensas para diferentes comportamentos. 
(E) promover uma moral heterônoma a ser observada em sala.



02- Henrico Patrício é um aluno de ensino fundamental que ficou com muita raiva de um colega por ter perdido um jogo do qual brincavam durante o recreio. Pensando em situações como essas, a professora criou na sala de aula o canto do desabafo, um local em que a criança pode desenhar o que a está entristecendo, o que a está preocupando, pode escrever sobre o que ela está sentindo, pode rasgar em mil pedacinhos e jogar no lixo, pode enviar a carta, enfim, pode expor o que ela está sentindo naquele dia. Ao tratar da moralidade infantil numa perspectiva construtivista, Vinha (1999) chama essa estratégia de 

(A) engano infantil. 
(B) desvios simbólicos. 
(C) moralidade às avessas. 
(D) moralismo às avessas. 
(E) recompensas e punições.




RESPOSTAS:
01 - A
02 - B

VASCONCELLOS, Celso. Construção do conhecimento em sala de aula.

01- O professor deseja que seus alunos queiram conhecer o objeto de conhecimento que ele está propondo abordar. Na perspectiva de Vasconcellos (2005), esse docente terá maior probabilidade de conseguir que seus alunos encontrem significado no que está ensinando, se

(A) utilizar aulas expositivas, sistematicamente.
(B) indicar livros paradidáticos para os alunos.
(C) solicitar menor número de alunos na classe.
(D) exigir pesquisa individual sobre novos conteúdos.
(E) abrir sua aula à participação dos alunos.



02- O trabalho pedagógico na perspectiva da metodologia dialética de construção do conhecimento é organizado em três dimensões: Mobilização para o conhecimento, Construção do conhecimento e Elaboração e Expressão da Síntese do conhecimento. (Vasconcellos, 2005) De acordo com o autor, a Mobilização para o conhecimento é

(A) o fator necessário e suficiente para levar o aluno a ter sucesso no seu processo de aprendizagem, e o professor a alcançar resultado no seu trabalho.
(B) uma dimensão propriamente pedagógica, que corresponde ao papel do professor de levar o sujeito a sentir necessidade de conhecer.
(C) o fator que leva à sistematização, pelo professor, dos conhecimentos a serem ensinados, bem como a sistematização de sua expressão e aplicação.
(D) uma dimensão pessoal do aluno, que demonstra interesse em assimilar coisas novas, para que o professor possa ter sucesso no ensino.
(E) uma responsabilidade da escola que deve incluir, no seu projeto político-pedagógico, atividades de entretenimento a fim de motivar os alunos para aprender.



03- A equipe de professores de uma escola de ensino fundamental, encontrando dificuldade em relação ao processo de avaliação de alunos de inclusão, estudou o tema no horário de trabalho pedagógico coletivo. Entre os autores pesquisados, encontrou em Vasconcellos (2005) uma resposta sobre o processo de avaliação da aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais, entendendo, corretamente, que esses alunos devem

(A) ser avaliados de acordo com o projeto de formação destinado a cada um.
(B) cursar o ensino fundamental completo sem passar por processo de avaliação.
(C) passar por avaliação padronizada, elaborada pelos professores da escola.
(D) ser avaliados por especialistas externos, contratados para esse fim.
(E) ser avaliados por supervisor pedagógico do respectivo sistema de ensino.



04- Segundo Vasconcellos, no processo de conhecimento em sala de aula, o professor parte do que o aluno tem de quadro de significação e vai introduzindo, pela problematização, novos elementos para análise. Uma das ações básicas do professor é procurar estabelecer a contradição em relação às representações mentais que o aluno traz. Esta contradição deve ter caráter 

(A) formal de oposição. 
(B) histórico-genético. 
(C) lógico-mental. 
(D) ético-estético. 
(E) sócio-histórico.



05- Vasconcellos, em sua obra Construção do Conhecimento em sala de aula, enfatiza que cabe aos professores evitar algumas distorções danosas comuns às práticas pedagógicas, como, por exemplo,

(A) partir do ponto no qual o educando se encontra (senso comum) para propiciar a análise e a síntese do conhecimento pelo educando.
(B) criar jogos para alunos do 3º ano do ensino fundamental memorizarem a classificação dos substantivos.
(C) realizar atividades de alto grau de interação para  possibilitar o desenvolvimento dos processos mentais superiores da criança.
(D) procurar estabelecer contradições em relação às  representações mentais que o aluno traz.
(E) valorizar o aprender a aprender sem detrimento do conhecimento acumulado.





RESPOSTAS:
01 - E
02 - B
03 - A
04 - B
05 - A

16/11/2019

ROPOLI, Edilene Aparecida. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva.

01- A democracia se exercita e toma forma nas decisões conjuntas do coletivo da escola e se reflete nas iniciativas da equipe escolar. Nessa perspectiva, o Atendimento Educacional Especializado – AEE integra a gestão democrática da escola. No Projeto Político-Pedagógico – PPP devem ser previstos a organização e os recursos para o AEE. De acordo com Ropoli (2010), no caso da inexistência de uma sala de recursos multifuncionais na escola, o PPP deve 

(A) contemplar o AEE como uma das dimensões da escola dos diferentes, cuidando de acompanhar os objetivos, as metas e ações traçadas, em articulação com as demais propostas da escola comum. 
(B) promover a transferência do aluno para uma escola especial que disponha de sala de recursos multifuncionais, equipamentos e professores devidamente preparados.
(C) promover a atuação de professores itinerantes, reforço escolar e outras ações que favoreçam uma justaposição de serviços entre a Educação Especial e o ensino comum. 
(D) prever o atendimento dos alunos em outra escola mais próxima ou centro de atendimento educacional especializado, no contraturno do horário escolar. 
(E) prever a transferência dos alunos para outra escola que disponha de uma sala de recursos multifuncionais, ficando a cargo da família a responsabilidade de providenciar o transporte, se necessário.



02- Em um encontro de formação de professores de educação básica, no qual a temática debatida era a educação especial, um professor afirmou que o Atendimento Educacional Especializado (AEE) compromete o desenvolvimento de uma abordagem interdisciplinar na escola. Outro professor discordou, afirmando, a partir do texto de Lenise Garcia, Transversalidade e Interdisciplinaridade, que, com a interdisciplinaridade, buscam-se os possíveis pontos de convergência entre as várias áreas e a sua abordagem conjunta, propiciando uma relação epistemológica entre as disciplinas. A coordenadora pedagógica, lançando mão do documento A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva, Ropoli (2010), defendeu corretamente, com base nessas autoras, que a interdisciplinaridade 

(A) aponta para a necessidade de um currículo não disciplinar, em que as diferentes áreas transformem-se em um conhecimento único da realidade. 
(B) consiste em currículo disciplinar em que se reconhece a multiplicidade das áreas do conhecimento e o trânsito livre entre elas. 
(C) contribui para minimizar os efeitos perniciosos da compartimentalização, mas não significaria o avanço para um currículo não disciplinar. 
(D) assim como os Temas Transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais superam a disciplinarização. 
(E) deve ser considerada sinônimo de transversalidade, pois ambas eliminam a disciplinarização, integrando os diferentes conteúdos.



03- De acordo com Santos (in: Ropoli, 2010), o caráter coletivo e a necessidade de participação de todos são inerentes ao projeto político-pedagógico (PPP). Resende (1998) também discute a perspectiva multicultural no PPP, a partir do reconhecimento da diversidade, para colocar em evidência o multicultural e as propostas de construções coletivas. Uma das propostas de construção coletiva que deve estar presente no PPP é a educação inclusiva. Segundo Ropoli (2010), uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva é o Atendimento Educacional Especializado (AEE), um serviço da educação especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Conforme Santos (In: Ropoli, 2010), no âmbito do PPP e do AEE, o multiculturalismo crítico 

(A) é uma concepção de multiculturalismo que identifica formas de privilégios e de hierarquias das sociedades contemporâneas, mas não questiona a exclusão social. 
(B) traz uma perspectiva para o entendimento das diferenças, a qual foge da tolerância e da aceitação, atitudes estas tão carregadas de preconceito e desigualdade. 
(C) fomenta propostas curriculares que reconhecem e valorizam os alunos em suas peculiaridades de etnia, de gênero, de cultura, todavia não oferece ferramentas de apoio aos movimentos de resistência dos dominados. 
(D) coloca em evidência as peculiaridades dos indivíduos que são portadores de necessidades educacionais especiais e defende que os dominantes assimilem as minorias aos costumes e tradições da maioria. 
(E) toma como referência a liberdade e a emancipação, tanto na escola como na sociedade, e defende que a justiça, a democracia e a equidade são dádivas da maioria para as minorias.



04- No nível da sala de aula e das práticas de ensino, a mobilização do professor e/ou de uma equipe escolar em torno de uma mudança educacional como a inclusão não acontece de modo semelhante em todas as escolas. Mesmo havendo um Projeto Político-Pedagógico (PPP) que oriente as ações educativas da escola, há que existir uma entrega, uma disposição individual ou grupal de sua equipe de se expor a uma experiência educacional diferente das que estão habituados a viver (Ropoli, 2010). De acordo com a autora, ao contrário do que se pensa e se faz, as práticas escolares inclusivas implicam 

(A) currículos adaptados e ensino adaptado para garantir a aprendizagem de todos, sem exclusão. 
(B) ensino escolar coletivo e igual para todos, a partir de um único currículo, sem discriminações. 
(C) um ensino diferente para todos, em que os alunos tenham condições de aprender, segundo suas próprias capacidades, sem adaptações. 
(D) que o aluno se adapte ao currículo e que o professor valorize as diversas formas e os diferentes níveis de conhecimento de cada um. 
(E) um processo que deve obedecer a uma terminalidade específica com base na condição intelectual de alguns alunos.



05- Segundo Ropoli (2010), a concepção da “escola como um espaço de todos, no qual os alunos constroem o conhecimento segundo suas capacidades, expressam suas ideias livremente, participam ativamente das tarefas de ensino e se desenvolvem como cidadãos, nas suas diferenças” é a concepção de escola 

(A) dos diferentes. 
(B) dos comuns. 
(C) dos especiais. 
(D) das diferenças. 
(E) dos normais.





RESPOSTAS
01 - D
02 - C
03 - B
04 - C
05 - D

RIOS, Teresinha Azeredo. Ética e competência. São Paulo: Cortez, 2001.

01- Rios (2001) afirma que falar em competência significa falar em fazer bem. Considerando as reflexões da autora sobre a ideia do bem na definição de competência, é correto afirmar que

(A) a ideia de bem é significativa na definição de competência porque aponta para um valor fundamentado essencialmente no caráter moral.
(B) o caráter moral se desvincula dos aspectos técnicos e dos aspectos políticos da atuação do professor.
(C) para recuperar o caráter dialético da prática educativa, é necessário resgatar o romantismo dos valores que constituem a moralidade.
(D) a qualidade da educação tem sido constantemente prejudicada por educadores preocupados em fazer o bem, sem questionar criticamente a sua ação.
(E) fazer o bem é ter uma prática educativa sustentada no compromisso com a afetividade e a espontaneidade.



RESPOSTAS
01 - D

RESENDE, L. M. G. de. A perspectiva multicultural no projeto político-pedagógico.

01- Ao afirmar que a escola precisa ir além do discurso democrático, respeitar a concretude de sua comunidade, do efetivo exercício da democracia, por meio do qual todos tenham o seu tempo de amadurecimento epistemológico e tornem-se capazes de traçar seu próprio percurso reflexivo, Resende (1998) se reporta aos referenciais que buscam 

(A) a cultura da diversidade do coletivo e do multiculturalismo. 
(B) o trabalho tecnicista e o parcelamento das atividades. 
(C) a homogeneização pela ideologia dominante. 
(D) a hierarquia e o privilégio da competência técnica. 
(E) o espaço, que seja livre de confronto, entre o pensar e o agir.




02- Ana Beatriz foi aprovada no concurso da Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos para o cargo de professora de ensino fundamental I. Ao participar das reuniões e discussões na escola percebia formas veladas de autoritarismo, pois sua palavra era sempre tolhida diante da manifestação de colegas que estavam há mais tempo na instituição. A partir da leitura de Resende (In: Veiga, 1998), a professora se pergunta: “como pensar e atuar na escola pública de que se espera a construção coletiva de um projeto que traduza seus rumos e seus princípios?” Na acepção de Resende (1998), primeiramente a escola contemporânea deve 

(A) desenvolver ações perceptíveis baseadas no democratismo, priorizando os princípios que se construíram ao longo das experiências do profissional da educação. 
(B) priorizar a competência para o exercício do aprendizado do espaço coletivo cuja diversidade e cujo multiculturalismo constituem-se em espaços inerentes. 
(C) assimilar as diversidades lapidadas e enquadradas no ideal educativo a fim de construir um projeto político-pedagógico a partir de um entendimento epistemológico que respalda o ambiente multicultural da escola. 
(D) propiciar a construção de um projeto político- -pedagógico coletivizado a partir de uma concepção de multiculturalidade sedimentada no cotidiano escolar e no contexto social mais amplo. 
(E) promover práticas multiculturais no calendário escolar, ou seja, ações de intervenção entre as diferentes culturas, bem como práticas interculturais, com a presença de diferentes grupos numa mesma sociedade.




RESPOSTAS
01 - A
02 - B

15/11/2019

QUEIROZ, Cecília T. A. P. de; MOITA, Filomena M. G.da S.C.Fundamentos sócio-filosóficos da educação.

01- Fundamentos sócio-filosóficos são a base para o entendimento da educação na sociedade, de forma crítica, construída através da reflexão, da pesquisa, da observação [...] Para o professor/educador, é fundamental filosofar sobre sua prática, pensar sobre o seu fazer pedagógico diário, buscar respostas para as dificuldades e para as conquistas do dia-a-dia. (Queiroz; Moita, 2007) E o que é filosofar? De acordo com as autoras, filosofar é 

(A) construir ideias próprias sobre questões ainda não pensadas. 
(B) desenvolver a capacidade de abstrair a realidade que nos cerca. 
(C) assumir uma postura metafísica diante dos problemas cotidianos. 
(D) conhecer as principais ideias filosóficas da história da humanidade. 
(E) colocar tudo como objeto a ser refletido, perguntar sobre tudo.



02- De acordo com o Quadro Síntese das Tendências Pedagógicas apresentado por Queiroz e Moita (2007), na Tendência_______________, a aprendizagem é______________________. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto. 

(A) Liberal Renovada … receptiva e mecânica, independentemente das características próprias de cada idade 
(B) Liberal Tecnicista … baseada na modificação das percepções da realidade 
(C) Progressista Libertadora … baseada na motivação e na estimulação de problemas 
(D) Liberal Tradicional … baseada na resolução da 
 situa ção-problema 
(E) Progressista “histórico-crítica” … baseada nas estruturas cognitivas já estruturadas nos alunos


03- De acordo com Queiroz e Moita (2007), a “pedagogia  crítico-social dos conteúdos” defende que a função social e política da escola deve assegurar a inserção nas escolas das classes populares garantindo as condições para uma efetiva participação nas lutas sociais. Entre outros, essa tendência prioriza, na sua concepção pedagógica, a 

(A) construção de habilidades e raciocínio científico. 
(B) transformação da consciência crítica para aceitar a sociedade desigual. 
(C) exposição de conteúdo escolar que aborde as questões sociais como substituto da sua prática. 
(D) necessidade de interpretação das experiências de vida dos alunos pelo professor. 
(E) função de pais e professores de defender os interesses dos alunos, assumindo o lugar deles.




RESPOSTAS
01 - E
02 - E
03 - A

14/11/2019

PIMENTA, Selma, G.A. A Construção do Projeto Pedagógico na Escola de 1º Grau.

01- A democracia é absolutamente necessária para que possamos ter condições sociais justas. Pimenta (1990), ao abordar a temática da construção do projeto pedagógico, se pergunta: Como entender a democratização do ensino? A autora afirma e defende que a democratização do ensino significa 

(A) a ampliação da escola para todos que puderem frequentá-la.
(B) a escola para todos, pública, gratuita, de boa qualidade e única. 
(C) a oferta de um sistema de ensino profissionalizante e propedêutico. 
(D) a diversificação dos modos de acesso à escola. 
(E) o acesso universal ao ensino fundamental de oito anos.



02- A escola que se quer democrática precisa definir, a priori, uma nova qualidade que passe pelas questões de organização escolar. Nessa perspectiva, segundo Pimenta (1990), a organização administrativa precisa colocar-se a serviço do pedagógico, o que significa, entre outras ações, 

(A) preencher diários de sala de professores, especialmente dos que têm muitas turmas. (B) providenciar livros e outros materiais de que o professor precise para sua prática. 
(C) definir equipes didático-pedagógicas de assessoria à atividade docente na escola. 
(D) confiar a elaboração do currículo aos professores, sem interferir nesse processo. 
(E) acompanhar o rendimento dos alunos e registrar suas notas em sistema próprio para isso.




03- Pimenta (1980) destaca que há várias formas de entender a democratização de ensino. A autora faz uma crítica à concepção liberal de democratização e defende a escola para todos a partir de uma perspectiva crítica. Considerando as contribuições da autora, a democracia em uma perspectiva crítica

(A) entende que a finalidade precípua da escola é desenvolver formação geral nos alunos, colocando-os em condições de compreender este mundo no qual situam e de perceber, pelos conhecimentos científicos, os mecanismos de dominação existentes no mundo.
(B) admite que nem todas as pessoas têm condições de ter acesso a níveis mais elevados de escolarização, e que é dever do Estado oferecer o ensino profissionalizante para as pessoas que não nasceram com aptidão para prosseguir na vida acadêmica.
(C) expande efetivamente a escolaridade, garantido o acesso para todos, inclusive para quem não teve acesso na idade própria; no entanto, não tem interesse em equacionar o problema da impossibilidade de permanência.
(D) contribui para a manutenção da ordem social a partir da organização do aparelho escolar e da estrutura do ensino, subdividida conforme a divisão das classes sociais instituindo-se um sistema dual de ensino.
(E) garante a inclusão social na medida em que tem como finalidade explícita do ensino profissionalizante a preparação da mão de obra para o mercado de trabalho, ou seja, para a manutenção do método de produção capitalista.





RESPOSTAS
01 - B
02 - C
03 - A

13/11/2019

PIAGET, Jean. Desenvolvimento e aprendizagem.

01- Vinha (1999), no texto O educador e a moralidade infantil numa perspectiva construtivista, relata que viveu uma situação profissional na qual havia uma criança que, ao jogar, percebendo que iria perder, afirmava que não queria mais jogar. Foi assim na primeira vez, na segunda os meninos falaram que não queriam mais jogar com ela. O que Piaget diz é que nós protegemos muito as crianças. Não permitimos que elas sintam a consequência do ato. Quando brigam, vamos lá imediatamente e pedimos para se desculparem. É importante que o adulto permita que as crianças sintam as consequências dos atos (Vinha, 1999). Piaget diz que quando for necessário tomar uma atitude diante de transgressões a regras e/ou conflitos vividos por uma criança, o educador deve 

(A) se valer de sanções por reciprocidade. 
(B) criar regras que devem ser seguidas por todos. 
(C) criar limitações por meio de linguagem clara e prescritiva. 
(D) estabelecer sanções e recompensas para diferentes comportamentos. 
(E) promover uma moral heterônoma a ser observada em sala.



02- Para Piaget, é, em particular, um dos valores obtidos e precisamente o mais interessante para o estudo da lógica da criança que parece oferecer certas garantias: a proporção da linguagem egocêntrica com relação ao conjunto de linguagem espontânea da criança. Segundo o teórico, a linguagem egocêntrica tem como características 

(A) as perguntas, as respostas e o monólogo coletivo. 
(B) a ecolalia, as perguntas e o monólogo. 
(C) o monólogo, a crítica e as perguntas. 
(D) a repetição, o monólogo e o monólogo coletivo. 
(E) a informação adaptada, a crítica e a repetição.


03- Um processo básico do ser humano é conseguir o equilíbrio, atingindo uma posição estável após superar dificuldades. Para Piaget, esse processo também ocorre com a inteligência, isto é, desde o nascimento, a criança constrói infinitamente suas estruturas cognitivas em busca de uma melhor adaptação ou equilibração ao meio, que se dá por meio de duas etapas: a assimilação e a acomodação. Observe a tabela a seguir.

1. Assimilação                     2. Acomodação

A. Consiste em utilizar os esquemas de ação para compreender as características de determinado conceito.
B. Diz respeito à construção de novas estruturas cognitivas.
C. É um processo interno.
D. Consiste em uma ação externa.

Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as duas colunas. 
(A) 1AC; 2BD. 
(B) 1BC; 2AD. 
(C) 1AB; 2CD.
(D) 1AD; 2BC. 
(E) 1CD; 2AB.



04- Em relação às implicações educacionais da teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 (quatro) a  6 (seis) anos de idade, Constance Kamii argumenta, entre outras ideias, que 

(A) as operações formais do pensamento se desenvolvem naturalmente na infância, e estimulá­las é tarefa do professor dos anos iniciais. 
(B) a estrutura mental do número não pode ser ensinada diretamente: o professor deve encorajar a criança a pensar ativa e autonomamente para que a construa. 
(C) se a criança sabe contar até trinta, isso é uma evidência de que ela já desenvolveu a aptidão para pensar numericamente. 
(D) uma boa prática pedagógica para a aprendizagem de conceitos numéricos pelas crianças pequenas é a utilização de desenhos em cadernos de exercícios. 
(E) um princípio didático fundamental, no âmbito lógico­matemático, é o do reforço da resposta certa e o da correção da errada pelo professor.



05- Piaget (2009) lista os estágios de desenvolvimento das estruturas operacionais que constituem a base do conhecimento, a realidade psicológica natural. Sobre esses estágios, é correto afirmar que

(A)  o primeiro é um estágio que dura aproximadamente os 24 primeiros meses de vida. 
(B) o segundo compreende o início da linguagem, da função simbólica e, assim, do pensamento ou representação. 
(C) no terceiro, aparecem as operações formais, como as de construção de lógica proposicional e as de estrutura combinatória. 
(D) no quarto, as operações formais dão lugar às operações concretas, como as de classificação e ordenamento, por exemplo. 
(E) o primeiro é marcado pela construção de conhecimento representativo, que será base para o conhecimento prático posterior.



RESPOSTAS
01 - A
02 - D
03 - D
04 - B
05 - B

PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 2011. (Capítulos 1, 2 e 3).

01- Problematizando as formas de atuação correntes no ensino de História e Geografia, Penteado (2011) faz o seguinte relato: “Nas minhas experiências como professora, trabalhando com as séries iniciais do Ensino Fundamental, nunca ocorreu, a não ser excepcionalmente, que as crianças compreendessem que o bairro está dentro de um país e este dentro de um continente. Ainda que seguisse no trabalho os passos preconizados pela orientação que recebíamos [...] a esperada transferência de compreensão, que apoiava a recomendação metodológica, não acontecia”. Com esse relato sobre o ensino daquelas disciplinas a autora quer demonstrar que 

(A) o processo de aprendizagem realiza-se de maneira mais acessível e eficiente quando se caminha da parte para o todo. 
(B) o ensino-aprendizagem é mais significativo quando se trabalha com temas que se iniciam no estudo da escola e terminam no estudo do mundo. 
(C) o processo de aprendizagem se dá de maneira mais fácil e rendosa quando caminha do concreto para o abstrato. 
(D) o processo de aprendizagem ocorre mais facilmente, com maiores rendimentos, quando se faz do próximo para o distante. 
(E) a aprendizagem se faz num movimento constante que vai tanto das partes para o todo, como do todo para as partes, ao longo de todo o processo.



02- Segundo Penteado (2011), os conceitos de espaço e tempo são básicos no estudo de Geografia e História, respectivamente. É nestas duas dimensões que as relações sociais e humanas se travam, transformando a natureza, produzindo cultura, construindo a História.
De acordo com a autora, dimensão abstrata do espaço é definida pelas

(A) relações sociais humanas que constroem modos sociais de vida e de existência entre os homens.
(B) características naturais: chão ondulado, chão coberto de vegetação nativa, rios, planícies e montanhas.
(C) características culturais: chão aplainado pelo homem, chão plantado pelo homem, chão devastado pelo homem.
(D) relações sociais humanas que desenham as distâncias sociais, distintas das distâncias geográficas.
(E) marcas meteorológicas: luminosidade do sol do dia, ausência de luminosidade do sol à noite, precipitação da água e demais fenômenos naturais.



RESPOSTAS
01 - E
02 - D

12/11/2019

MOURA, Daniela Pereira de. Pedagogia de Projetos: contribuições para uma educação transformadora.

01- O trabalho por projetos contribui de forma significativa para a educação nesse mundo atual, indo ao encontro das exigências da sociedade moderna, pois o trabalho por projetos envolve um processo de construção, participação, cooperação, noções de valor humano, solidariedade, respeito mútuo, tolerância e formação da cidadania tão necessários à sociedade emergente (Moura, 2010). Segundo a autora, a pedagogia de projetos é a construção de uma prática pedagógica centrada 

(A) em conteúdos escolares práticos e cotidianos. 
(B) em um método funcional e eficiente. 
(C) em uma técnica atraente para transmissão dos conteúdos. 
(D) em uma metodologia pragmática e democrática. 
(E) na formação global dos alunos.



02- Lúcia Flávia é professora de educação básica I e pretende que a escola em que atua desperte para a necessidade de um trabalho menos isolado e fragmentado entre os educadores. Na linha de Moura (2010), a professora entende que “a proposta do trabalho por projetos deve estar fundamentada numa concepção do educando como sujeito de direitos, ser social e histórico, participante ativo no processo de construção de conhecimentos”. A autora estabelece uma comparação entre construtivismo e pedagogia de projetos. Para Moura (2010), ambos

(A) se diferenciam, pois o primeiro é voltado para a construção do conhecimento pelo aluno, e a segunda, para troca de experiências entre educador e educando.
(B) se diferenciam, pois o primeiro busca partir dos interesses dos envolvidos no processo, enquanto a segunda considera a realidade em que estes estão inseridos, o que ocasiona motivação e satisfação em aprender.
(C) são métodos que buscam desenvolver uma técnica atraente para transmissão dos conteúdos de modo a promover uma mudança na maneira de pensar e repensar a escola e o currículo.
(D) têm em comum a insatisfação com um sistema educacional que teima em continuar uma forma particular de transmissão que consiste em fazer repetir, recitar, aprender, ensinar o que já está pronto.
(E) se diferenciam, pois enquanto o primeiro favorece o processo de assimilação, a segunda oferece desafios que fazem os alunos avançar, atingindo o processo de equilibração/desequilibração.



03- Moura (2010) apresenta um meio de trabalho pertinente ao processo de ensino-aprendizagem que se insere na Educação, promovendo-a de maneira significativa e compartilhada, auxiliando na formação integral dos indivíduos permeado pelas diversas oportunidades de aprendizagem conceitual, atitudinal, procedimental. Esse meio de trabalho é 

(A) o construtivismo. 
(B) a aprendizagem conceitual. 
(C) a formação globalizada. 
(D) a pedagogia de projetos. 
(E) a interdisciplinaridade.



04- De acordo com Moura (2010), o trabalho por projetos pode ser dividido em quatro etapas, que são problematização, desenvolvimento, aplicação e avaliação. Sobre essas etapas, é correto afirmar que 

(A) a avaliação é o momento em que se criam as estratégias para buscar respostas às questões e hipóteses levantadas pelos alunos. 
(B) o desenvolvimento dá ao educando a oportunidade de se colocar como sujeito ativo e transformador do seu espaço de vivência e convivência. 
(C) o desenvolvimento tem, para o educador, uma dimensão diagnóstica, investigativa e processual. 
(D) a aplicação é o momento em que o educador interpreta a manifestação dos alunos para perceber em que ponto estão. 
(E) a problematização é a etapa em que é fundamental detectar o que os alunos já sabem, o que querem saber e como poderão saber.



05- Moura destaca que a Pedagogia de Projetos é a construção de uma prática pedagógica centrada na formação global dos alunos. Ao descrever os princípios que norteiam essa prática, a autora aponta que 

(A) a escolha do tema e dos conteúdos a serem trabalhados é de responsabilidade do professor e deve ser pensada de forma a contemplar a realidade do educando.
(B) o registro (a escrita, o desenho, os gráficos, mapas, relatórios, a reunião de materiais etc.) é uma prática fundamental no trabalho com Projetos e deve ser desenvolvida ao final do processo.
(C) a avaliação na Pedagogia de Projetos é pontual, ou seja, considera o resultado, expresso na forma de um produto, enfatizando a verificação da finalização do que foi proposto.
(D) os alunos devem ser colocados em situações que os levem a reproduzir uma experiência realizada em outro contexto, possibilitando que eles verifiquem a chance de recriar experimentos.
(E) para o aluno, a avaliação é instrumento indispensávelao desenvolvimento da capacidade de aprendera aprender por meio do reconhecimento das suas possibilidades e limites.




RESPOSTAS
01 - E
02 - D
03 - D
04 - E
05 - E

MORAN, José. A aprendizagem de ser educador.

01- Ao tratar da aprendizagem de ser educador, José Moran defende que ensinar sempre será complicado pela distância profunda que existe entre adultos e jovens. Para ele, “essa distância nos torna interessantes, justamente porque somos diferentes. Podemos aproveitar a curiosidade que suscita encontrar uma pessoa com mais experiência, realizações e fracassos. Um dos caminhos de aproximação ao aluno é pela comunicação pessoal de vivências, histórias, situações que o aluno ainda não conhece em profundidade”. Outro, na perspectiva do autor, é o da comunicação 

(A) escrita. 
(B) visual. 
(C) imediata. 
(D) mediata. 
(E) afetiva.



02- Em seu artigo A aprendizagem de ser educador, Moran utiliza a sua observação e experiência para relatar pontos comuns da evolução docente. Apesar de reconhecer que cada docente tem a sua trajetória, o autor destaca que uma das questões que determina o sucesso profissional maior ou menor do educador é a capacidade de

(A) lutar para se impor, para impressionar, para ser reconhecido.
(B) repetir alguns “macetes” que deram certo em aulas anteriores.
(C) relacionar-se, de comunicar-se, de motivar o aluno de forma constante e competente.
(D) introduzir uma nova dinâmica, contar uma história, passar um vídeo, encurtar o fim da aula.

(E) utilizar um mesmo vídeo para diversos temas.



RESPOSTAS
01 -  E
02 - C