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05/11/2019

AUAD, Daniela. Educar meninas e meninos - relações de gênero na escola. São Paulo: Editora Contexto, 2016.

01- É possível afirmar que não há educação para a democracia sem coeducação. A coeducação como política pública e a educação para a democracia podem ser comparadas ao que a filósofa húngara Agnes Heller chama de ideia prático-regulativa (Auad, 2016). De acordo com a autora, são ideias prático-regulativas, pois 

(A) visam regular e normatizar o comportamento adequado a ser adotado por meninos e meninas na escola. 
(B) paradoxalmente estão permeadas de autoritarismo, mas devem ser estimuladas como meios de efetivar a coeducação dos sexos. 
(C) não existem ainda de fato, mas podem vir a existir como condição para uma sociedade mais justa. 
(D) a distinção entre escola mista e coeducação dos sexos só existe no plano teórico. 
(E) não há escola mista sem coeducação, mas pode haver coeducação sem escola mista.



02- Ao abordar questões de gênero na escola, Auad (2016) afirma que práticas no sistema educativo podem ser observadas e reconstruídas para que não carreguem um caráter desigual entre o masculino e o feminino. Uma dessas práticas é 

(A) encorajar meninas, mais que meninos, a serem líderes em grupos de tarefas e brincadeiras. 
(B) observar situações em que meninos e meninas estejam sendo preconceituosos e, em vez de intervir, registrar como resolvem o conflito. 
(C) incentivar mais as meninas para as práticas esportivas e para as atividades de Ciências e Matemática, por exemplo. 
(D) incentivar mais os meninos a brincar de boneca, cozinhar, fazer costura e realizar todo tipo de trabalho manual. 
(E) encorajar meninos e meninas a expressarem afeto pelos colegas do mesmo sexo e do sexo oposto.




03- Segundo Auad (2016), adotando o conceito de Christine Delphy, gênero é “um produto social que constrói o sexo”. Assim, afirma-se corretamente que 

(A) sexo e gênero são conceitos equivalentes, palavras sinônimas. 
(B) se as relações de gênero não existissem como são, não valorizaríamos o que percebemos como sexo. 
(C) diferenças de órgãos sexuais são, tão somente, diferenças físicas como qualquer outra. (D) sexo é um conjunto de ideias sobre o masculino e o feminino. 
(E) o sexo anatômico cria uma determinada percepção sobre o gênero.



04- Com a finalidade de fortalecer o debate sobre educação e relações de gênero com ênfase no direito à igualdade, com respeito às diferenças, Auad (2016) reflete sobre os termos escola mista e coeducação. Para a autora, 

(A) escola mista e coeducação são sinônimos, pois significam que meninos e meninas ao frequentarem o mesmo espaço estabelecem relações democráticas de igualdade diante das normas. 
(B) a coeducação para meninas em escolas separadas de meninos tende a torná-las menos vulneráveis, expressando-se com maior autenticidade, sem pautar-se tanto nos padrões masculinos. 
(C) relações de gênero mais igualitárias ocorrem em escolas mistas, sem coeducação, e o inverso não é possível. 
(D) a coeducação é uma maneira de questionar e reconstruir ideias sobre o feminino e o masculino, como elementos não necessariamente opostos ou essenciais. 
(E) a convivência de meninas e meninos na mesma escola é suficiente para a promoção de relações de gênero nas quais o masculino e o feminino sejam repensados e valorizados.




RESPOSTAS:
01 - C
02 - E
03 - C
04 - D