01- Vinha (1999), no texto O educador e a moralidade infantil numa perspectiva construtivista, relata que viveu uma situação profissional na qual havia uma criança que, ao jogar, percebendo que iria perder, afirmava que não queria mais jogar. Foi assim na primeira vez, na segunda os meninos falaram que não queriam mais jogar com ela. O que Piaget diz é que nós protegemos muito as crianças. Não permitimos que elas sintam a consequência do ato. Quando brigam, vamos lá imediatamente e pedimos para se desculparem. É importante que o adulto permita que as crianças sintam as consequências dos atos (Vinha, 1999). Piaget diz que quando for necessário tomar uma atitude diante de transgressões a regras e/ou conflitos vividos por uma criança, o educador deve
(A) se valer de sanções por reciprocidade.
(B) criar regras que devem ser seguidas por todos.
(C) criar limitações por meio de linguagem clara e prescritiva.
(D) estabelecer sanções e recompensas para diferentes comportamentos.
(E) promover uma moral heterônoma a ser observada em sala.
02- Henrico Patrício é um aluno de ensino fundamental que ficou com muita raiva de um colega por ter perdido um jogo do qual brincavam durante o recreio. Pensando em situações como essas, a professora criou na sala de aula o canto do desabafo, um local em que a criança pode desenhar o que a está entristecendo, o que a está preocupando, pode escrever sobre o que ela está sentindo, pode rasgar em mil pedacinhos e jogar no lixo, pode enviar a carta, enfim, pode expor o que ela está sentindo naquele dia. Ao tratar da moralidade infantil numa perspectiva construtivista, Vinha (1999) chama essa estratégia de
(A) engano infantil.
(B) desvios simbólicos.
(C) moralidade às avessas.
(D) moralismo às avessas.
(E) recompensas e punições.
RESPOSTAS:
01 - A
02 - B