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16/11/2019

ROPOLI, Edilene Aparecida. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva.

01- A democracia se exercita e toma forma nas decisões conjuntas do coletivo da escola e se reflete nas iniciativas da equipe escolar. Nessa perspectiva, o Atendimento Educacional Especializado – AEE integra a gestão democrática da escola. No Projeto Político-Pedagógico – PPP devem ser previstos a organização e os recursos para o AEE. De acordo com Ropoli (2010), no caso da inexistência de uma sala de recursos multifuncionais na escola, o PPP deve 

(A) contemplar o AEE como uma das dimensões da escola dos diferentes, cuidando de acompanhar os objetivos, as metas e ações traçadas, em articulação com as demais propostas da escola comum. 
(B) promover a transferência do aluno para uma escola especial que disponha de sala de recursos multifuncionais, equipamentos e professores devidamente preparados.
(C) promover a atuação de professores itinerantes, reforço escolar e outras ações que favoreçam uma justaposição de serviços entre a Educação Especial e o ensino comum. 
(D) prever o atendimento dos alunos em outra escola mais próxima ou centro de atendimento educacional especializado, no contraturno do horário escolar. 
(E) prever a transferência dos alunos para outra escola que disponha de uma sala de recursos multifuncionais, ficando a cargo da família a responsabilidade de providenciar o transporte, se necessário.



02- Em um encontro de formação de professores de educação básica, no qual a temática debatida era a educação especial, um professor afirmou que o Atendimento Educacional Especializado (AEE) compromete o desenvolvimento de uma abordagem interdisciplinar na escola. Outro professor discordou, afirmando, a partir do texto de Lenise Garcia, Transversalidade e Interdisciplinaridade, que, com a interdisciplinaridade, buscam-se os possíveis pontos de convergência entre as várias áreas e a sua abordagem conjunta, propiciando uma relação epistemológica entre as disciplinas. A coordenadora pedagógica, lançando mão do documento A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva, Ropoli (2010), defendeu corretamente, com base nessas autoras, que a interdisciplinaridade 

(A) aponta para a necessidade de um currículo não disciplinar, em que as diferentes áreas transformem-se em um conhecimento único da realidade. 
(B) consiste em currículo disciplinar em que se reconhece a multiplicidade das áreas do conhecimento e o trânsito livre entre elas. 
(C) contribui para minimizar os efeitos perniciosos da compartimentalização, mas não significaria o avanço para um currículo não disciplinar. 
(D) assim como os Temas Transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais superam a disciplinarização. 
(E) deve ser considerada sinônimo de transversalidade, pois ambas eliminam a disciplinarização, integrando os diferentes conteúdos.



03- De acordo com Santos (in: Ropoli, 2010), o caráter coletivo e a necessidade de participação de todos são inerentes ao projeto político-pedagógico (PPP). Resende (1998) também discute a perspectiva multicultural no PPP, a partir do reconhecimento da diversidade, para colocar em evidência o multicultural e as propostas de construções coletivas. Uma das propostas de construção coletiva que deve estar presente no PPP é a educação inclusiva. Segundo Ropoli (2010), uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva é o Atendimento Educacional Especializado (AEE), um serviço da educação especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. Conforme Santos (In: Ropoli, 2010), no âmbito do PPP e do AEE, o multiculturalismo crítico 

(A) é uma concepção de multiculturalismo que identifica formas de privilégios e de hierarquias das sociedades contemporâneas, mas não questiona a exclusão social. 
(B) traz uma perspectiva para o entendimento das diferenças, a qual foge da tolerância e da aceitação, atitudes estas tão carregadas de preconceito e desigualdade. 
(C) fomenta propostas curriculares que reconhecem e valorizam os alunos em suas peculiaridades de etnia, de gênero, de cultura, todavia não oferece ferramentas de apoio aos movimentos de resistência dos dominados. 
(D) coloca em evidência as peculiaridades dos indivíduos que são portadores de necessidades educacionais especiais e defende que os dominantes assimilem as minorias aos costumes e tradições da maioria. 
(E) toma como referência a liberdade e a emancipação, tanto na escola como na sociedade, e defende que a justiça, a democracia e a equidade são dádivas da maioria para as minorias.



04- No nível da sala de aula e das práticas de ensino, a mobilização do professor e/ou de uma equipe escolar em torno de uma mudança educacional como a inclusão não acontece de modo semelhante em todas as escolas. Mesmo havendo um Projeto Político-Pedagógico (PPP) que oriente as ações educativas da escola, há que existir uma entrega, uma disposição individual ou grupal de sua equipe de se expor a uma experiência educacional diferente das que estão habituados a viver (Ropoli, 2010). De acordo com a autora, ao contrário do que se pensa e se faz, as práticas escolares inclusivas implicam 

(A) currículos adaptados e ensino adaptado para garantir a aprendizagem de todos, sem exclusão. 
(B) ensino escolar coletivo e igual para todos, a partir de um único currículo, sem discriminações. 
(C) um ensino diferente para todos, em que os alunos tenham condições de aprender, segundo suas próprias capacidades, sem adaptações. 
(D) que o aluno se adapte ao currículo e que o professor valorize as diversas formas e os diferentes níveis de conhecimento de cada um. 
(E) um processo que deve obedecer a uma terminalidade específica com base na condição intelectual de alguns alunos.



05- Segundo Ropoli (2010), a concepção da “escola como um espaço de todos, no qual os alunos constroem o conhecimento segundo suas capacidades, expressam suas ideias livremente, participam ativamente das tarefas de ensino e se desenvolvem como cidadãos, nas suas diferenças” é a concepção de escola 

(A) dos diferentes. 
(B) dos comuns. 
(C) dos especiais. 
(D) das diferenças. 
(E) dos normais.





RESPOSTAS
01 - D
02 - C
03 - B
04 - C
05 - D