13/11/2019

PIAGET, Jean. Desenvolvimento e aprendizagem.

01- Vinha (1999), no texto O educador e a moralidade infantil numa perspectiva construtivista, relata que viveu uma situação profissional na qual havia uma criança que, ao jogar, percebendo que iria perder, afirmava que não queria mais jogar. Foi assim na primeira vez, na segunda os meninos falaram que não queriam mais jogar com ela. O que Piaget diz é que nós protegemos muito as crianças. Não permitimos que elas sintam a consequência do ato. Quando brigam, vamos lá imediatamente e pedimos para se desculparem. É importante que o adulto permita que as crianças sintam as consequências dos atos (Vinha, 1999). Piaget diz que quando for necessário tomar uma atitude diante de transgressões a regras e/ou conflitos vividos por uma criança, o educador deve 

(A) se valer de sanções por reciprocidade. 
(B) criar regras que devem ser seguidas por todos. 
(C) criar limitações por meio de linguagem clara e prescritiva. 
(D) estabelecer sanções e recompensas para diferentes comportamentos. 
(E) promover uma moral heterônoma a ser observada em sala.



02- Para Piaget, é, em particular, um dos valores obtidos e precisamente o mais interessante para o estudo da lógica da criança que parece oferecer certas garantias: a proporção da linguagem egocêntrica com relação ao conjunto de linguagem espontânea da criança. Segundo o teórico, a linguagem egocêntrica tem como características 

(A) as perguntas, as respostas e o monólogo coletivo. 
(B) a ecolalia, as perguntas e o monólogo. 
(C) o monólogo, a crítica e as perguntas. 
(D) a repetição, o monólogo e o monólogo coletivo. 
(E) a informação adaptada, a crítica e a repetição.


03- Um processo básico do ser humano é conseguir o equilíbrio, atingindo uma posição estável após superar dificuldades. Para Piaget, esse processo também ocorre com a inteligência, isto é, desde o nascimento, a criança constrói infinitamente suas estruturas cognitivas em busca de uma melhor adaptação ou equilibração ao meio, que se dá por meio de duas etapas: a assimilação e a acomodação. Observe a tabela a seguir.

1. Assimilação                     2. Acomodação

A. Consiste em utilizar os esquemas de ação para compreender as características de determinado conceito.
B. Diz respeito à construção de novas estruturas cognitivas.
C. É um processo interno.
D. Consiste em uma ação externa.

Assinale a alternativa que apresenta a correta associação entre as duas colunas. 
(A) 1AC; 2BD. 
(B) 1BC; 2AD. 
(C) 1AB; 2CD.
(D) 1AD; 2BC. 
(E) 1CD; 2AB.



04- Em relação às implicações educacionais da teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 (quatro) a  6 (seis) anos de idade, Constance Kamii argumenta, entre outras ideias, que 

(A) as operações formais do pensamento se desenvolvem naturalmente na infância, e estimulá­las é tarefa do professor dos anos iniciais. 
(B) a estrutura mental do número não pode ser ensinada diretamente: o professor deve encorajar a criança a pensar ativa e autonomamente para que a construa. 
(C) se a criança sabe contar até trinta, isso é uma evidência de que ela já desenvolveu a aptidão para pensar numericamente. 
(D) uma boa prática pedagógica para a aprendizagem de conceitos numéricos pelas crianças pequenas é a utilização de desenhos em cadernos de exercícios. 
(E) um princípio didático fundamental, no âmbito lógico­matemático, é o do reforço da resposta certa e o da correção da errada pelo professor.



05- Piaget (2009) lista os estágios de desenvolvimento das estruturas operacionais que constituem a base do conhecimento, a realidade psicológica natural. Sobre esses estágios, é correto afirmar que

(A)  o primeiro é um estágio que dura aproximadamente os 24 primeiros meses de vida. 
(B) o segundo compreende o início da linguagem, da função simbólica e, assim, do pensamento ou representação. 
(C) no terceiro, aparecem as operações formais, como as de construção de lógica proposicional e as de estrutura combinatória. 
(D) no quarto, as operações formais dão lugar às operações concretas, como as de classificação e ordenamento, por exemplo. 
(E) o primeiro é marcado pela construção de conhecimento representativo, que será base para o conhecimento prático posterior.



RESPOSTAS
01 - A
02 - D
03 - D
04 - B
05 - B

PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 2011. (Capítulos 1, 2 e 3).

01- Problematizando as formas de atuação correntes no ensino de História e Geografia, Penteado (2011) faz o seguinte relato: “Nas minhas experiências como professora, trabalhando com as séries iniciais do Ensino Fundamental, nunca ocorreu, a não ser excepcionalmente, que as crianças compreendessem que o bairro está dentro de um país e este dentro de um continente. Ainda que seguisse no trabalho os passos preconizados pela orientação que recebíamos [...] a esperada transferência de compreensão, que apoiava a recomendação metodológica, não acontecia”. Com esse relato sobre o ensino daquelas disciplinas a autora quer demonstrar que 

(A) o processo de aprendizagem realiza-se de maneira mais acessível e eficiente quando se caminha da parte para o todo. 
(B) o ensino-aprendizagem é mais significativo quando se trabalha com temas que se iniciam no estudo da escola e terminam no estudo do mundo. 
(C) o processo de aprendizagem se dá de maneira mais fácil e rendosa quando caminha do concreto para o abstrato. 
(D) o processo de aprendizagem ocorre mais facilmente, com maiores rendimentos, quando se faz do próximo para o distante. 
(E) a aprendizagem se faz num movimento constante que vai tanto das partes para o todo, como do todo para as partes, ao longo de todo o processo.



02- Segundo Penteado (2011), os conceitos de espaço e tempo são básicos no estudo de Geografia e História, respectivamente. É nestas duas dimensões que as relações sociais e humanas se travam, transformando a natureza, produzindo cultura, construindo a História.
De acordo com a autora, dimensão abstrata do espaço é definida pelas

(A) relações sociais humanas que constroem modos sociais de vida e de existência entre os homens.
(B) características naturais: chão ondulado, chão coberto de vegetação nativa, rios, planícies e montanhas.
(C) características culturais: chão aplainado pelo homem, chão plantado pelo homem, chão devastado pelo homem.
(D) relações sociais humanas que desenham as distâncias sociais, distintas das distâncias geográficas.
(E) marcas meteorológicas: luminosidade do sol do dia, ausência de luminosidade do sol à noite, precipitação da água e demais fenômenos naturais.



RESPOSTAS
01 - E
02 - D

12/11/2019

MOURA, Daniela Pereira de. Pedagogia de Projetos: contribuições para uma educação transformadora.

01- O trabalho por projetos contribui de forma significativa para a educação nesse mundo atual, indo ao encontro das exigências da sociedade moderna, pois o trabalho por projetos envolve um processo de construção, participação, cooperação, noções de valor humano, solidariedade, respeito mútuo, tolerância e formação da cidadania tão necessários à sociedade emergente (Moura, 2010). Segundo a autora, a pedagogia de projetos é a construção de uma prática pedagógica centrada 

(A) em conteúdos escolares práticos e cotidianos. 
(B) em um método funcional e eficiente. 
(C) em uma técnica atraente para transmissão dos conteúdos. 
(D) em uma metodologia pragmática e democrática. 
(E) na formação global dos alunos.



02- Lúcia Flávia é professora de educação básica I e pretende que a escola em que atua desperte para a necessidade de um trabalho menos isolado e fragmentado entre os educadores. Na linha de Moura (2010), a professora entende que “a proposta do trabalho por projetos deve estar fundamentada numa concepção do educando como sujeito de direitos, ser social e histórico, participante ativo no processo de construção de conhecimentos”. A autora estabelece uma comparação entre construtivismo e pedagogia de projetos. Para Moura (2010), ambos

(A) se diferenciam, pois o primeiro é voltado para a construção do conhecimento pelo aluno, e a segunda, para troca de experiências entre educador e educando.
(B) se diferenciam, pois o primeiro busca partir dos interesses dos envolvidos no processo, enquanto a segunda considera a realidade em que estes estão inseridos, o que ocasiona motivação e satisfação em aprender.
(C) são métodos que buscam desenvolver uma técnica atraente para transmissão dos conteúdos de modo a promover uma mudança na maneira de pensar e repensar a escola e o currículo.
(D) têm em comum a insatisfação com um sistema educacional que teima em continuar uma forma particular de transmissão que consiste em fazer repetir, recitar, aprender, ensinar o que já está pronto.
(E) se diferenciam, pois enquanto o primeiro favorece o processo de assimilação, a segunda oferece desafios que fazem os alunos avançar, atingindo o processo de equilibração/desequilibração.



03- Moura (2010) apresenta um meio de trabalho pertinente ao processo de ensino-aprendizagem que se insere na Educação, promovendo-a de maneira significativa e compartilhada, auxiliando na formação integral dos indivíduos permeado pelas diversas oportunidades de aprendizagem conceitual, atitudinal, procedimental. Esse meio de trabalho é 

(A) o construtivismo. 
(B) a aprendizagem conceitual. 
(C) a formação globalizada. 
(D) a pedagogia de projetos. 
(E) a interdisciplinaridade.



04- De acordo com Moura (2010), o trabalho por projetos pode ser dividido em quatro etapas, que são problematização, desenvolvimento, aplicação e avaliação. Sobre essas etapas, é correto afirmar que 

(A) a avaliação é o momento em que se criam as estratégias para buscar respostas às questões e hipóteses levantadas pelos alunos. 
(B) o desenvolvimento dá ao educando a oportunidade de se colocar como sujeito ativo e transformador do seu espaço de vivência e convivência. 
(C) o desenvolvimento tem, para o educador, uma dimensão diagnóstica, investigativa e processual. 
(D) a aplicação é o momento em que o educador interpreta a manifestação dos alunos para perceber em que ponto estão. 
(E) a problematização é a etapa em que é fundamental detectar o que os alunos já sabem, o que querem saber e como poderão saber.



05- Moura destaca que a Pedagogia de Projetos é a construção de uma prática pedagógica centrada na formação global dos alunos. Ao descrever os princípios que norteiam essa prática, a autora aponta que 

(A) a escolha do tema e dos conteúdos a serem trabalhados é de responsabilidade do professor e deve ser pensada de forma a contemplar a realidade do educando.
(B) o registro (a escrita, o desenho, os gráficos, mapas, relatórios, a reunião de materiais etc.) é uma prática fundamental no trabalho com Projetos e deve ser desenvolvida ao final do processo.
(C) a avaliação na Pedagogia de Projetos é pontual, ou seja, considera o resultado, expresso na forma de um produto, enfatizando a verificação da finalização do que foi proposto.
(D) os alunos devem ser colocados em situações que os levem a reproduzir uma experiência realizada em outro contexto, possibilitando que eles verifiquem a chance de recriar experimentos.
(E) para o aluno, a avaliação é instrumento indispensávelao desenvolvimento da capacidade de aprendera aprender por meio do reconhecimento das suas possibilidades e limites.




RESPOSTAS
01 - E
02 - D
03 - D
04 - E
05 - E

MORAN, José. A aprendizagem de ser educador.

01- Ao tratar da aprendizagem de ser educador, José Moran defende que ensinar sempre será complicado pela distância profunda que existe entre adultos e jovens. Para ele, “essa distância nos torna interessantes, justamente porque somos diferentes. Podemos aproveitar a curiosidade que suscita encontrar uma pessoa com mais experiência, realizações e fracassos. Um dos caminhos de aproximação ao aluno é pela comunicação pessoal de vivências, histórias, situações que o aluno ainda não conhece em profundidade”. Outro, na perspectiva do autor, é o da comunicação 

(A) escrita. 
(B) visual. 
(C) imediata. 
(D) mediata. 
(E) afetiva.



02- Em seu artigo A aprendizagem de ser educador, Moran utiliza a sua observação e experiência para relatar pontos comuns da evolução docente. Apesar de reconhecer que cada docente tem a sua trajetória, o autor destaca que uma das questões que determina o sucesso profissional maior ou menor do educador é a capacidade de

(A) lutar para se impor, para impressionar, para ser reconhecido.
(B) repetir alguns “macetes” que deram certo em aulas anteriores.
(C) relacionar-se, de comunicar-se, de motivar o aluno de forma constante e competente.
(D) introduzir uma nova dinâmica, contar uma história, passar um vídeo, encurtar o fim da aula.

(E) utilizar um mesmo vídeo para diversos temas.



RESPOSTAS
01 -  E
02 - C


11/11/2019

MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Abrindo as escolas às diferenças, capítulo 5, in: MANTOAN, Maria Teresa Eglér (org.) Pensando e Fazendo Educação de Qualidade.São Paulo: MOderna, 2001.

01- Se hoje podemos contar com uma lei educacional que apresenta e viabiliza novas propostas para a melhoria do ensino nas escolas, estas ainda estão longe de se tornar abertas às diferenças e de qualidade (Mantoan, 2001). De acordo com a autora, a maior desculpa para justificar o estado atual da maioria das nossas escolas é


(A) a sua falta de estrutura física. 

(B) a aprovação automática de um ciclo a outro. 
(C) o despreparo do professor.
(D) a baixa remuneração dos docentes. 
(E) a falta de participação das famílias na escola.




02- Segundo Mantoan, os termos integração e inclusão, embora tenham significados semelhantes, são empregados para expressar situações de inserção diferentes. Inclusão significa 

(A) o uso de material especial para os alunos com dificuldade. 
(B) a divisão da sala entre os alunos, para atender melhor os que apresentam dificuldade. 
(C) a avaliação específica para os alunos de inclusão. 
(D) o planejamento do currículo, com atividades especiais, para os alunos com deficiência. 
(E) a frequência de todos os alunos, sem exceção, às salas de aula do ensino regular.



03 - De acordo com as posições defendidas por Maria Teresa E. Mantoan, em sua obra Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer?, constitui uma boa prática a ser adotada, entre outras, para se buscar a construção de uma escola inclusiva

(A) a individualização dos programas escolares.
(B) a implantação de professores itinerantes.
(C) os ciclos de formação.
(D) a redução dos objetivos educacionais.
(E) a realização de avaliações especiais.


04- Segundo Mantoan et all (2006), “temos muitos desafios a enfrentar para atingir a educação como direito de todos. Um deles é não permitir que esse direito seja traduzido meramente como cumprimento da obrigação de matricular e manter alunos com necessidades educacionais especiais em classes comuns [...]”. Na perspectiva das autoras, acerca das relações entre inclusão e integração escolar, é correto afirmar que 


(A) a inclusão escolar tem como objetivo ajudar pessoas com deficiências a obter uma existência tão próxima ao normal possível. 

(B) a inclusão tem o objetivo de disponibilizar a pessoas com deficiência padrões e condições de vida cotidiana próximas às normas da sociedade. 
(C) o objetivo da inclusão escolar é tornar reconhecida e valorizada a diversidade como condição humana favorecedora de aprendizagem. 
(D) a integração escolar está colocada como compromisso ético-político, que implica garantir a educação como direito de todos. 
(E) a integração visa garantir condições favoráveis a autonomia escolar e social para que todos se tornem cidadãos de iguais direitos.



05- De acordo com Mantoan (2001), em uma escola que caminha em direção à inclusão 

(A) o aluno deve ser encaminhado às salas de reforço para aprender a partir de um currículo adaptado.
(B) cabe ao professor facilitar as atividades para os alunos com maiores dificuldades, predeterminando a extensão e a profundidade dos conteúdos. 
(C) a avaliação classificatória, com notas e provas, deve ser utilizada para tornar o ensino mais adequado e eficiente para todos os alunos.
(D) o acolhimento de cada aluno decorre de um ensino específico focado nas especificidades de cada deficiência e/ou dificuldade dos alunos.
(E) a aprendizagem deve ser o centro das atividades e o sucesso dos alunos a meta da escola, independentemente do desempenho de cada um.





REPOSTAS
01 - C
02 - E
03 - C
04 - C
05 - E

LIBÂNEO, J.C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003

01- As crianças não aprendem conhecimentos, habilidades, atitudes e valores apenas na sala de aula; aprendem também na vivência cotidiana com a família, nas relações com colegas, no ambiente escolar. Verifica-se, portanto, que o ambiente escolar, suas formas de organização e gestão, as relações sociais que nele vigoram têm forte componente educativo (Libâneo; Oliveira; Toschi, 2003). As práticas de gestão, de acordo com os autores, dizem respeito 

(A) a ações de natureza técnico-administrativa e pedagógico-curricular. 
(B) às normas administrativas, leis e regulamentos oficiais. 
(C) aos serviços de secretaria, à gestão do patrimônio e das finanças. 
(D) ao controle funcional do pessoal docente, discente e funcionários. 
(E) aos aspectos de infraestrutura e documentação



02- O projeto político-curricular é o documento que reflete as intenções, os objetivos, as aspirações e os ideais da equipe escolar, tendo em vista um processo de escolarização que atenda a todos os alunos. Todavia, segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2003), a efetivação da prática de formulação coletiva do projeto pedagógico ainda é, na maior parte dos casos, bastante precária. Isso porque, para o autor, em boa parte das escolas predomina 

(A) a prática de gestão democrática. 
(B) a teoria, e não a prática pedagógica. 
(C) uma concepção autogestionária da escola. 
(D) o modelo burocrático de gestão. 
(E) um enfoque sociopolítico de gestão.



03- O currículo é a concretização, a viabilização das intenções e orientações expressas no projeto pedagógico. Conforme Libâneo, Oliveira e Toschi (2003), os três tipos de manifestação do currículo são 

(A) teórico, prático e organizacional. 
(B) formal, real e oculto. 
(C) burocrático, oficial e informal. 
(D) social, cultural e político. 
(E) pedagógico, administrativo e institucional.



04- Com a disseminação das práticas de gestão participativa, foi-se consolidando o entendimento de que o projeto pedagógico deveria ser pensado, discutido e formulado coletivamente (Libâneo, 2003). Segundo o autor, as práticas de gestão dizem respeito

(A) a ações de natureza técnico-administrativa e pedagógico-curricular.
(B) à direção e à administração escolar.
(C) à direção e à secretaria escolar.
(D) às normas administrativas e aos recursos financeiros.
(E) às rotinas organizacionais e ao projeto político-pedagógico.



05- De acordo com Libâneo (1994), a atividade docente deve assegurar que: 
I. os conteúdos tenham caráter científico e sistemático e; 
II. os conteúdos sejam apresentados de modo a serem compreensíveis e possíveis de serem assimilados;
III. haja ligação da teoria com a prática, com as experiências vividas, quer se parta da primeira para chegar à segunda, quer se faça o caminho inverso;
IV. o ensinar dos professores dirija o aprender dos alunos, seu fazer e seu pensar interligados, compartilhando objetivos com eles, problematizando situações, promovendo argumentação; 
V. os conhecimentos sejam sistematizados e ganhem solidez, com retomadas, exercícios de fixação e de aplicação;
VI. os objetivos sejam compartilhados com os alunos e comandem, em classe, o trabalho coletivo e sua vinculação com a atenção às particularidades individuais. 

No entender do autor, esses itens representam 

(A) passos do método que pretende ensinar tudo a todos, desde que seguidos sem omissão de nenhum. 
(B) as seis regras básicas do método construtivista de ensino, destinadas a orientar os professores que desejam abandonar o método tradicional. 
(C) orientações didáticas gerais, apresentadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais para os dois primeiros ciclos do Ensino Fundamental. 
(D) alguns princípios básicos de ensino requeridos pela atividade consciente dos professores no rumo dos objetivos gerais e específicos da educação escolar. 
(E) deveres dos docentes, estabelecidos no Estatuto do Magistério, com base no estabelecido na LDBEN.



06- Ser professor, ensinar na escola, supõe participar da elaboração e desenvolvimento de seu projeto educacional, o qual sinaliza as relações Escola/Sociedade. Libâneo (2003) analisa que a revolução tecnológica está favorecendo o surgimento de uma sociedade marcada pela técnica, pela informação e pelo conhecimento, que intelectualiza o trabalho e acentua a demanda por educação de qualidade ou mais teórica. Esse autor conclui que, numa perspectiva democrática, isso implica que o projeto educacional 

(A) forme trabalhadores e consumidores competitivos para uma sociedade seletiva, que exige qualificação daqueles que desejam ocupar os melhores lugares, tanto no campo do trabalho quanto da vida social e política. 
(B) esteja voltado a desenvolver, nos educandos, habilidades e competências para participar da vida social, econômica e cultural, respeitando a diversidade sociocultural e a individualidade dos sujeitos. 
(C) priorize o conhecimento científico e tecnológico no currículo, sem descuidar-se de oferecer escolaridade mais amena para os estudantes que não conseguem avançar na aprendizagem desses conteúdos, os quais  constituem, muitas vezes, a maioria. 
(D) garanta igualdade a todos, padronizando os programas e atividades curriculares, com priorização daquelas que facilitam o acesso a informações e das que promovem o desenvolvimento de habilidades para a utilização de recursos tecnológicos. 
(E) apoie-se em assessoria do setor produtivo para priorizar conhecimentos e habilidades que são realmente exigidos pelo mundo do trabalho e cuja assimilação deve ser estimulada junto aos estudantes, para que tenham garantia futura de emprego.






RESPOSTAS:
01 - A
02 - D
03 - B
04 - A
05 - D
06 - B

08/11/2019

HOFFMAN, Jussara. Avaliação mediadora: uma relação dialógica na construção do conhecimento

01- Refletir a respeito da produção de conhecimento do aluno para encaminhá-lo à superação, ao enriquecimento do saber significa desenvolver uma ação avaliativa mediadora (Hoffman, 1994). Para a autora, há dois princípios presentes a uma avaliação enquanto mediação: o do acompanhamento reflexivo e o do diálogo. O modo como o professor realiza o acompanhamento do aluno e o diálogo depende da concepção que ele tem acerca da relação entre o aprender e o avaliar. Sobre essa relação, de acordo com a autora citada, quando o professor compreende que

(A) aprendizagem significa modificação de comportamento, avaliar significa desafiar o educando a refletir sobre as situações vividas.
(B) aprendizagem significa modificação de comportamento, dialogar é refletir com o aluno sobre o objeto de conhecimento.
(C) aprendizagem significa descobrir a razão das coisas, avaliar significa desafiar o educando a formular e reformular hipóteses.
(D) aprendizagem significa modificação de comportamento, acompanhar é desenvolver ações educativas que possibilitem novas descobertas.
(E) aprendizagem significa descobrir a razão das coisas, avaliação significa o controle permanentemente exercido sobre o aluno.



02- Celestino é professor de educação básica I. Ao final de cada bimestre, ele desenvolve um conjunto de avaliações diversificadas com os alunos, e a maior parte deles apresenta um desempenho que ele considera satisfatório. Quanto aos que não apresentam bom desempenho, o professor entende que as dificuldades de aprendizagem devem-se à desatenção e ao desinteresse dos alunos. Para ele, se a ação produz modificação de comportamentos em alguns alunos, então o problema está nos alunos e não na ação do professor. Tal visão, segundo Jussara Hoffman, NÃO absorve uma perspectiva de avaliação 

(A) ambientalista. 
(B) reprodutivista. 
(C) reflexiva e mediadora. 
(D) comportamentalista. 
(E) tradicional.



03- Segundo Hoffmann, é o professor quem cria, em sala de aula, o cenário educativo, provendo condições mais ou menos favoráveis, recursos mais ou menos amplos, 
tempos mais ou menos limitadores de aprendizagem. 
A otimização do espaço de aprendizagem é, portanto, de natureza avaliativa. Mediar a experiência educativa, segundo a autora, significa 

(A) supervisionar toda a produção do aluno. 
(B) acompanhar o aluno em ação-reflexão-ação. 
(C) aplicar provas que avaliem os resultados dos alunos. 
(D) acompanhar as produções dos alunos. 
(E) construir instrumentos que meçam a aprendizagem do aluno.



04- Sobre a concepção de avaliar para promover, defendida por Jussara Hoffmann, é correta a afirmação de que

(A) geralmente, as diferenças entre os desempenhos dos alunos são reflexos de suas dificuldades cognitivas.
(B) as explicações individuais do professor constituem o melhor exemplo de atividades de ensino diferenciadas e produtivas.
(C) todos os diferentes jeitos de ser e de aprender devem ser valorizados e subsidiar as alternativas didáticas.
(D) o uso de apostilas é um fator fortemente auxiliar do professor na diferenciação do ensino e na promoção dos alunos.

(E) atividades educativas diversificadas e atividades educativas diferenciadas são denominações diferentes para práticas de idêntico significado pedagógico.




05- Segundo Hoffmann, em “Avaliação mediadora: uma relação dialógica na construção do conhecimento”, o acompanhamento do processo de construção de conhecimento numa perspectiva dialógica e construtivista 

(A) implica favorecer o desenvolvimento do aluno. 
(B) significa acompanhar todas as ações e tarefas do aluno. 
(C) demanda não tomar responsabilidade pelo aprimoramento dos alunos. 
(D) é uma relação puramente afetiva e emotiva. 
(E) significa impor ao aluno que tenha novas condutas.




06-  Em seus estudos sobre avaliação, Jussara Hoffmann (1995) tece reflexões sobre o processo ensino e aprendizagem, destacando o papel da intermediação pedagógica entre o professor e o aluno. Nessa perspectiva, a autora apresenta uma proposta de avaliação mediadora, destacando a importância

(A) da reflexão, do professor e do aluno, a respeito da produção de conhecimento, possibilitando ao aluno a superação de desafios e o enriquecimento do saber.
(B) do acompanhamento do desempenho do aluno, pelo professor, para efeito de promoção ou retenção ao final do ano letivo.
(C) da coleta de informações necessárias à atribuição de nota ou conceito que sintetize o resultado da aprendizagem do aluno.
(D) do acompanhamento do desempenho do aluno, pelo próprio aluno, preparando-o para debate competitivo na escola e na vida.
(E) da reflexão, pelo professor e pelo aluno, a respeito da seleção e transmissão dos conteúdos escolares.




07- De acordo com Jussara Hoffmann (2000), os fundamentos de uma ação avaliativa mediadora 

(A) ultrapassam os estudos sobre teorias de avaliação e demandam o aprofundamento em teorias do conhecimento e áreas específicas de trabalho dos professores. 
(B) repousam no estudo das teorias de medidas educacionais e tratamentos estatísticos. 
(C) priorizam a elaboração de instrumentos e registros de avaliação que devem ser o ponto de partida dessa discussão. 
(D) valorizam o significado da avaliação que ocorre nas escolas em detrimento da avaliação que se processa em nosso dia a dia, dos atos diários. 
(E) apontam a necessidade de separar o tempo de agir (dar aulas, explicações, exercícios) do tempo de pensar, refletir, julgar resultados.



08- Ao discorrer sobre avaliação mediadora, Hoffmann (2000) destaca que os trabalhos em grupo 

(A) constituem-se em eficientes elementos de avaliação individual. 
(B) demandam sempre a atribuição de notas e conceitos, pelos professores. 
(C) devem ser utilizados para a avaliação dos alunos, podendo prescindir do acompanhamento pelo professor. 
(D) não favorecem a reflexão de cada aluno, portanto, devem ser evitados. 
(E) podem ensejar momentos em que dificuldades individuais deixam de ser observadas e orientadas pelo professor.



09- Hoffman acredita na ação avaliativa reflexiva e desafiadora do educador em termos de contribuir, elucidar, favorecer a troca de ideias entre e com seus alunos, num movimento de superação do saber transmitido a uma produção de saber enriquecido, construído a partir da compreensão dos fenômenos estudados. Ela denomina esse nova paradigma de avaliação

(A) mediadora.
(B) classificatória.
(C) reprodutora.
(D) meritocrata.

(E) verificatória.



RESPOSTAS
01 - C
02 - C
03 - B
04 - C
05 - A
06 - A
07 - A
08 - E
09 - A

GARCIA, Lenise Aparecida Martins. Transversalidade e Interdisciplinaridade.

01- Flora Maria é professora na Prefeitura Municipal de Ferraz de Vasconcelos. Após a leitura do texto Transversalidade e Interdisciplinaridade, de Lenise Garcia, passou a ficar inquieta com o isolamento que caracteriza o trabalho dos professores no interior de uma mesma escola. A partir das concepções da autora, é correto afirmar que 

(A) a transversalidade e a interdisciplinaridade abrem espaço para a abordagem de saberes extraescolares. 
(B) a interdisciplinaridade, diferente da transversalidade, questiona a segmentação dos diferentes campos de conhecimento. 
(C) enquanto a transversalidade permite trabalhar os temas transversais, a interdisciplinaridade permite integrar as diferentes disciplinas. 
(D) os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental preveem sete Temas Transversais, como eixo unificador das disciplinas. 
(E) a transversalidade propicia uma relação epistemológica entre as disciplinas, já a interdisciplinaridade propicia uma relação assistemática entre elas.



02- Em um encontro de formação de professores de educação básica, no qual a temática debatida era a educação especial, um professor afirmou que o Atendimento Educacional Especializado (AEE) compromete o desenvolvimento de uma abordagem interdisciplinar na escola. Outro professor discordou, afirmando, a partir do texto de Lenise Garcia, Transversalidade e Interdisciplinaridade, que, com a interdisciplinaridade, buscam-se os possíveis pontos de convergência entre as várias áreas e a sua abordagem conjunta, propiciando uma relação epistemológica entre as disciplinas. A coordenadora pedagógica, lançando mão do documento A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva, Ropoli (2010), defendeu corretamente, com base nessas autoras, que a interdisciplinaridade 

(A) aponta para a necessidade de um currículo não disciplinar, em que as diferentes áreas transformem-se em um conhecimento único da realidade. 
(B) consiste em currículo disciplinar em que se reconhece a multiplicidade das áreas do conhecimento e o trânsito livre entre elas. 
(C) contribui para minimizar os efeitos perniciosos da compartimentalização, mas não significaria o avanço para um currículo não disciplinar. 
(D) assim como os Temas Transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais superam a disciplinarização. 
(E) deve ser considerada sinônimo de transversalidade, pois ambas eliminam a disciplinarização, integrando os diferentes conteúdos.



03- Em artigo seu artigo Transversalidade e Interdisciplinaridade, Garcia aborda a proposta de trabalho com temas transversais indicada nos parâmetros curriculares nacionais. Com relação ao trabalho com temas transversais, a autora aponta que 

(A) temas transversais como ética, meio ambiente, trabalho e consumo, orientação sexual e pluralidade cultural devem permear toda prática educativa, por sua importância devem organizar-se em disciplinas para garantir um trabalho sistemático e contínuo. 
(B) trata-se de temas que geralmente estão ausentes da realidade social, explicitamente e implicitamente, cabendo a escola o papel de trazer a tona discussões relevantes para a formação cidadã. 
(C) como os temas transversais constituem uma disciplina, seus objetivos e conteúdos devem estar inseridos como tal no projeto pedagógico da instituição de ensino, com destaque para a carga horário semanal. 
(D) o modo e o momento em que serão tratados os temas transversais devem ser cuidadosamente programados em conjunto pelas diversas disciplinas. Considerando que cada tema transversal tem os seus próprios objetivos educacionais a serem atingidos, eles devem ser contemplados ao longo do programa de ensino. 
(E) são temas que aparecem esporadicamente, interrompendo as demais atividades, não devendo ser visto como um enfoque a ser colocado ao longo de toda a aprendizagem.






RESPOSTAS
01 - A
02 - C
03 - D

FONTANA, Roseli Ap. Cação. Mediação Pedagógica em sala de aula. Campinas: Editora Autores Associados, 1996

01- Refletir sobre como se dá o desenvolvimento dos conceitos na criança é uma tarefa fundamental para o professor. Sobre essa temática, lançando mão das teorias de Vygotsky e Bakhtin, Fontana (1996) trata da gênese social da conceitualização na criança. Segundo ela, na elaboração conceitual explicita-se o que Vygotsky e Bakhtin denominam, respectivamente, de

(A) linguagem interpessoal e linguagem intrapessoal. 
(B) internalização e diálogo das linguagens. 
(C) filogênese e dialogicidade. 
(D) ontogênese e enunciação. 
(E) abstração e generalização.



02- Filipe foi aprovado em concurso para professor de educação básica. Diante das dificuldades de aprendizagem apresentadas por alguns alunos, ele interessou-se em saber mais sobre o desenvolvimento dos conceitos na criança. Para tanto, ele recorreu ao texto de Fontana (1996) sobre a gênese social da conceitualização. Isso porque, citando Vygotsky, Fontana (1996) salienta que, entre as formas superiores de ação consciente, destaca-se a elaboração conceitual, como um modo culturalmente desenvolvido de os indivíduos refletirem cognitivamente suas experiências. Nesse sentido, com fundamento na autora, pode-se afirmar corretamente que todas as funções mentais superiores são 

(A) relações sociais interiorizadas. 
(B) dimensões ideológicas da elaboração conceitual. 
(C) condições de variabilidade de sentidos das palavras. 
(D) pensamentos que organizam os conceitos. 
(E) concepções subjetivistas internalizadas pelo sujeito.



03- Inserida num contexto cultural historicamente constituído a criança, desde seus primeiros momentos de vida, está imersa em um sistema de significações sociais [...]. Na mediação do/pelo outro revestida de gestos, atos e palavras (signos), a criança vai integrando-se, ativamente, às formas de atividade consolidadas (e emergentes) de sua cultura, num processo em que pensamento e linguagem articulam-se dinamicamente (Fontana, 1996). Fundamentada em Vygotsky e Luria, a autora afirma que, no desenvolvimento dos conceitos na criança, os conceitos potenciais emergem

(A) do sincretismo.
(B) do pensamento por complexos.
(C) da internalização.
(D) da maturação orgânica.
(E) do diálogo das linguagens.



RESPOSTAS:
01 - B 
02 - A
03 - B

07/11/2019

DELIZOICOV. Demétrio; ANGOTTI, José André. Metodologia do ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 1994

01- Luiza, aluna de Pedagogia, participou de uma aula de Metodologia do Ensino de Ciências, na qual a professora da disciplina trabalhou o papel da Educação em Ciências Naturais no Ensino Fundamental I. Fez isso, explicitando aos alunos um modelo metodológico que possibilita aos indivíduos atuarem de modo ativo e crítico diante dos fenômenos naturais. Tal modelo, que foi apresentado por Delizoicov e Angotti (1994), propõe três momentos pedagógicos para o desenvolvimento de uma atividade educativa: problematização inicial, organização do conhecimento e aplicação do conhecimento. Esses momentos oportunizam espaço ao trabalho coletivo, para o surgimento de conflitos/ confrontos de ideias, bem como, para a busca de soluções para eles, com vistas à (re)construção de saberes sistematizados por parte dos alunos. Segundo os autores, no primeiro momento, cabe ao professor

(A) problematizar o conteúdo novo, apresentando aos alunos o que consta do plano de ensino, conforme o que foi programado no início do ano.
(B) ouvir o que o aluno tem a dizer sobre o assunto: tanto sua maneira de entender o conteúdo, como também a sua experiência de vida.
(C) estimular o aluno a falar, com suas próprias palavras, sobre possíveis aplicações do conteúdo que será desenvolvido nos momentos seguintes.
(D) solicitar a elaboração de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema a ser trabalhado, recorrendo preferencialmente à biblioteca da escola.
(E) exibir fitas de vídeo e documentários sobre o tema a ser trabalhado e, em seguida, promover, com os alunos, discussões sobre o exibido.



02- Delizoicov e Angotti (1994) destacam algumas habilidades próprias das disciplinas de Ciências Naturais que devem ser desenvolvidas com maior empenho nessas aulas. Para os autores, a habilidade de localizar um fenômeno estudado segundo a sua semelhança e diferença com outros já mais conhecidos é denominada 

(A) observação. 
(B) classificação. 
(C) registro. 
(D) análise. 
(E) síntese.



03- No livro Metodologia do Ensino de Ciências, Delizoicov e Angotti (1994) apresentam uma discussão sobre o ensino de ciências e a lógica infantil. De acordo com os autores, 

(A) ao longo de toda a infância, a criança não se diferencia bem do seu meio: seu referencial único é ela própria (egocentrismo). Como não consegue sair de si mesma, não tem, nem pode ter a essa altura, conhecimento objetivo. 
(B) com relação ao tempo, a criança, inicialmente, não é capaz de entender nada que não se refira ao seu tempo e tem dificuldades com o “antes” e o “depois”. Sugere-se para o trabalho didático-pedagógico o desenvolvimento deste conceito na seguinte sequência: tempo concebido, percebido e vivido. 
(C) todo estudo em questão na escola elementar deverá ter, como um dos seus critérios, a preocupação de partir do vivido pelo aluno, ou seja, da sua realidade imediata, seu cotidiano, apreendidos segundo a interpretação dos adultos. 
(D) destaque especial deve ser dado à vida. Pode-se começar a sistematizar as características dos seres vivos e suas relações obrigatórias, de crescimento e/ou sobrevivência, com o meio. Deve-se, contudo, privilegiar a nomenclatura e a descrição ao invés das funções orgânicas. 
(E) no seu embate com o meio, se a criança adquire instrumentos para dominá-lo e compreendê-lo, é mais provável que se torne um adulto independente e com iniciativa; do contrário, provavelmente será sempre “controlado pelo meio”, mas sujeito à manipulação e dominação.


RESPOSTAS:
01 - B
02 - B
03 - E