31/10/2019

TELMA WEISZ - O Diálogo Entre o Ensino e a Aprendizagem

1 - Weisz, em “O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem”  afirma que avaliar a aprendizagem do aluno é também avaliar a intervenção: 

(A)  da escola, já que o ensino deve ser planejado e replanejado em função das aprendizagens conquistadas ou não.  
(B) do professor, já que o ensino deve ser planejado e replanejado em função das aprendizagens conquistadas ou não.  
(C) do projeto político pedagógico, já que o ensino deve ser planejado e replanejado em função das aprendizagens conquistadas ou não.  
(D) do currículo, já que o ensino deve ser planejado e replanejado em função das aprendizagens conquistadas ou não.



02 - Conforme Weisz, em “O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem”, a escola que propomos e buscamos é uma escola aberta à diversidade – a diversidade ________________________. Considera-se que as formas de aprender diferem, que os tempos de aprendizagem também, e que não tem sentido sonhar com todos os alunos caminhando igualmente em seu processo de construção de conhecimento. A igualdade que se defende não se refere ao processo de aprendizagem, pois o processo é sempre singular, inevitavelmente. 

(A) individual, social e também moral. 
(B) cultural, social e também individual. 
(C) cultural, moral e também disciplinar. 
(D) individual, social e também disciplinar. 




03 - Weisz, em “O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem”, faz uma abordagem  em relação à importância da  ____________ no processo educacional. 

(A) prática construtivista. 
(B) prática tradicional. 
(C) prática interacionista. 
(D) prática montessoriana. 



04 - Em  “O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem”, Weisz,  afirma que  a formação que se organiza através de uma inicial construção de conceitos sobre o ensino e sobre a aprendizagem, conduz a futura ação: 

(A) discente, pela observação de práticas diversas e pela atuação dos pais, transformando-os em construtores do próprio saber. 
(B) docente, pela observação de práticas diversas e pela atuação dos alunos, transformando-os em construtores do próprio saber. 
(C) discente, pela observação de práticas diversas e pela atuação dos alunos, transformando-os em construtores do próprio saber. 
(D) docente, pela observação de práticas diversas e pela atuação dos pais, transformando-os em construtores do próprio saber. 



05 - Em  “O Diálogo entre o Ensino e a Aprendizagem”, Weisz,  afirma que muitos problemas apontados por professores como sendo de “aprendizagem” são, na verdade, problemas de “ensinagem” ou falta de: 

(A)  conhecimento teórico que gera uma postura “adultocêntrico”, em que se concebe a aprendizagem a partir da própria concepção do adulto que já domina o conteúdo. 
(B) conhecimento científico que gera uma postura “adultocêntrico”, em que se concebe a aprendizagem a partir da própria concepção do adulto que já domina o conteúdo. 
(C) conhecimento lógico que gera uma postura “adultocêntrico”, em que se concebe a aprendizagem a partir da própria concepção do adulto que já domina o conteúdo. 
(D) conhecimento estético que gera uma postura “adultocêntrico”, em que se concebe a aprendizagem a partir da própria concepção do adulto que já domina o conteúdo. 


06 - Segundo Weisz, o professor que pretende se qualificar melhor para lidar com a aprendizagem dos alunos precisa estudar e desenvolver uma postura investigativa. Para a autora, se o professor quiser trabalhar com o modelo de ensino por resolução de problemas, com uma concepção construtivista da aprendizagem, precisa saber que:

(A) as ideias prévias são pré-requisitos para aprendizagem.
(B) o conhecimento é apreendido pela repetição do que já foi ensinado.
(C) o que o aluno já sabe não é sinônimo do que já lhe foi ensinado.
(D) ensino e aprendizagem são dois processos que se confundem.
(E) o processo de aprendizagem deve se adequar ao de ensino.


07 - Weisz (2002) compreende a relação entre o ensino e a aprendizagem como um diálogo entre processos protagonizados por diferentes sujeitos. Destaca a necessidade da avaliação e os bons usos que se pode fazer dela, quando se concebe a relação entre o ensino e a aprendizagem numa ótica construtivista. Nesse sentido, a autora analisa que, no processo de alfabetização, a atividade de ditado:

(A) pode ter objetivo de avaliação ou de aprendizagem, devendo estruturar-se diferentemente para um e outro.
(B) é tradicional e equivocada, prestando-se a objetivos restritos de avaliação da ortografia de palavras e frases.
(C) é um recurso privilegiado de avaliação diagnóstica que permite ao professor levantar os conhecimentos prévios dos alunos.
(D) foi redefinida pela psicogênese da alfabetização e já não se presta à avaliação e sim à aprendizagem, sendo feita com circulação de informação.
(E) tornou-se instrumento disciplinador das crianças, para fazerem-nas calarem-se quando estão agitadas, para voltarem a se concentrar.


08 - Segundo Telma Weisz, boas situações de aprendizagem costumam ser aquelas em que.

(A) os alunos precisam pôr em jogo tudo o que sabem e pensam sobre o conteúdo que se quer ensinar;
(B) os alunos têm problemas a resolver e decisões a tomar em função do que se propõem a produzir;
(C) a organização da tarefa pelo professor garante a máxima circulação de informação possível;

(D) o conteúdo trabalhado mantém suas características de objeto sociocultural real, sem se transformar em objeto escolar vazio de significado social.


09- Para explicar a importância do olhar cuidadoso do professor frente ao erro da criança na construção de conhecimentos matemáticos, Weiz apresenta alguns exemplos, dentre eles o de que

(A) quando uma criança monta um algoritmo de soma para efetuar a operação de 13 menos 7, e põe como resultado 14, é uma demonstração de que as crianças não sabem que de 13, tirando 7, não pode dar 14.
(B) ao utilizar o cálculo mental, a capacidade de raciocínio das crianças fica suspensa, por outro lado, muitas vezes, quando estão utilizando o algarismo, essa capacidade é ampliada.
(C) o ensino deve partir de unidades mais simples, o caminho mais fácil para ensinar número aos alunos é apresentar inicialmente os números até 10, depois 100 e em seguida até 1 000.
(D) para saber entre dois números qual é maior, em geral, as crianças não verificam a quantidade de algarismos, mas qual inicia com o maior algarismo, por exemplo, quando ela indica que 99 é maior do que 100. 
(E) certamente nenhuma criança começa pensando que 53 é maior do que 35 porque nele há 5 dezenas e no outro 3 dezenas, mas provavelmente porque “é o primeiro que manda”.

GABARITO:
01 - D
02 - A
03 - A
04 - D
05 - A
06 - C
07 - A
08 - C
09 - E

COLL, Cesar - O construtivismo na sala de aula

1. (VUNESP/2018) Os conhecimentos que são objeto da aprendizagem dos alunos na escola são uma seleção dos saberes relevantes da cultura. Esses conhecimentos, de acordo com Coll (1999), já existiam antes que os alunos iniciassem sua construção pessoal e têm uma natureza 


(A) formativa. 
(B) simbólica. 
(C) reprodutora. 
(D) classificatória. 
(E) informativa.



2. (VUNESP/2013) Na concepção construtivista da aprendizagem e do ensino, segundo Coll et alii (2006), a escola

(A) preocupa-se unicamente com o desenvolvimento cognitivo dos educandos, daí o trabalho com as competências cognitivas.
(B) contribui para o desenvolvimento global dos educandos, incluindo as capacidades de equilíbrio pessoal e de inserção social.
(C) desconsidera o caráter social e socializador que alguns teóricos procuram impor a ela, passando a preocupar-se com a instrução dos alunos.
(D) enfatiza o caráter ativo da aprendizagem, aceitando que esta é fruto de uma construção na qual intervém apenas o sujeito que aprende.
(E) contrapõe a aprendizagem ao desenvolvimento, tendo ciência de que é preciso primeiramente que a criança amadureça para que possa aprender.



03. (VUNESP/2013) Para Mauri, em Coll (2006), aprender consiste em construir conhecimento que já existe na cultura (social e historicamente elaborado). É justamente esse processo de elaboração pessoal que permite que o sujeito desenvolva sua mente, seu pensamento e, em suma, suas diferentes capacidades, vivenciando uma aprendizagem significativa.
Para que isso ocorra, o professor deverá

(A) proporcionar atividades a serem realizadas pelo aluno de maneira solitária, justamente para garantir
a internalização dos saberes culturais implicados, sem interferências, representando aquilo que foi
aprendido.
(B) proporcionar uma aprendizagem com memorização compreensiva do conteúdo, o que permite ao aluno
reproduzir posteriormente, em situações similares, o que foi aprendido, aumentando sua autoestima.
(C) corrigir os erros dos alunos e, a partir deles, mostrar a alternativa correta e solicitar que a copiem para
fixar o conteúdo de forma a permitir maior reflexão sobre o estudo realizado e evitar os mesmos erros.
(D) oferecer desafios para que os alunos utilizem os conhecimentos que já possuem, problematizando
a realidade em que vivem, buscando respostas na interação com outros, construindo novos conhecimentos e a si mesmos.
(E) solicitar aos alunos que participem de forma ativa da aula, sempre com sua condução firme, a qual, pela
superioridade da posição docente, pode garantir o ensino correto daquilo que pretende em sala de aula.



04. (VUNESP/2019) Nos esquemas de conhecimento, estão integrados conhecimentos de tipo declarativo e conhecimento de tipo procedimental. Com a atribuição de significado, não só conseguimos saber algo mais, mas passamos a sabê-lo de forma modificada, pois o objeto de aprendizagem, ao ser interpretado por nossos esquemas, modifica as ideias iniciais, alterando-se total ou parcialmente. Nesse sentido, acerca do papel da memória construtiva ou compreensiva, Teresa Mauri (In: Coll, 1999) afirma que os novos conteúdos são compreendidos:

(A) por sua relação com outros que já possuíamos, e eles são ampliados, revistos ou reorganizados. 
(B) pela repetição constante e diária de conhecimentos trabalhados em sala de aula. (C) a partir da leitura de respostas corretas para as perguntas formuladas pelos professores. 
(D) por meio de uma postura correta frente ao conhecimento, como o uso de prêmios e castigos. 
(E) quando aquilo que constitui um conflito para as ideias do sujeito está distante daquilo que já se conhece.




05. (VUNESP2019) A cada aula, antes de terminá-la, os professores assinalam a parte do texto que será objeto de perguntas na próxima aula. Na outra aula, depois que alunos e alunas dedicaram os momentos iniciais a repassar em silêncio e individualmente a lição, pede-se que alguns deles, seguindo as normas estabelecidas, respondam diante de toda a classe, em voz alta, às perguntas que o professor formulou. De acordo com Coll (1999), nessa concepção a aprendizagem é vista como:

(A) aquisição de respostas adequadas graças a um processo mecânico de reforços positivos ou negativos. 
(B) um processo de construção e representação pessoal dos conteúdos escolares. 
(C) um processo ativo do aluno e da aluna, que lhes permitirá reorganizar e enriquecer o próprio conhecimento. 
(D) desenvolvimento de habilidades metacognoscitivas que permitem aos alunos assegurar o controle pessoal sobre seus conhecimentos. 
(E) um processo cujo centro não é a matéria, mas o aluno e a aluna que atuam sobre o conteúdo que devem aprender.



César Coll e José Luis Rodríguez Illera, em seu texto  Alfabetização, novas alfabetizações e alfabetização digital – As TIC no currículo escolar, tecem considerações importantes sobre a alfabetização no novo milênio. Segundo os autores,

(A) a devida alfabetização em TIC, um dos componentes da alfabetização digital, deve ser voltada à sua vertente mais instrumental.
(B) a importância das TIC como via de acesso ao conhecimento na Sociedade da Informação reforça a hipótese de que a alfabetização digital irá certamente substituir a alfabetização letrada em futuro próximo.
(C) educar no marco de uma cultura digital resume­se especificamente em introduzir as competências, conteúdos e capacidades relacionados à alfabetização digital.
(D) a multiplicidade de dimensões da alfabetização digital justifica que a incorporação das TIC no currículo escolar não deve limitar­se a que os alunos aprendam o funcionamento dos computadores e da internet e seu manejo.
(E) as TIC devem ser consideradas um ingrediente a mais da Sociedade da Informação e não o núcleo central em torno do qual se organiza o novo paradigma tecnológico.





GABARITO

01 - B
02 - B
03 - D
04 - A
05 - A
06 - D